A migração da população nordestina para outras regiões brasileiras, especialmente para o Sudeste, é um fenômeno histórico que vem ocorrendo desde a década de 1950. Os nordestinos foram em busca de melhores condições de vida e trabalho. Esse movimento migratório mudou a paisagem do país, enriquecendo a cultura brasileira com a diversidade e a riqueza da cultura nordestina.

Com a chegada dos nordestinos em outras regiões do Brasil, a cultura nordestina passou a ser difundida e valorizada em todo o país. A Festa Nordestina é uma celebração dessa cultura tão rica e diversa, que se tornou parte da identidade do Brasil. As cidades do Sudeste que realizam essa festa homenageiam os nordestinos e sua cultura, reconhecendo a importância dessa migração para o desenvolvimento do país.

Essa festa é uma oportunidade para os nordestinos que migraram e seus descendentes se reunirem para celebrar suas raízes, compartilhar suas histórias e manter viva a cultura nordestina. É também uma oportunidade para as pessoas de outras regiões conhecerem e apreciarem a riqueza da cultura nordestina, contribuindo para a valorização da diversidade cultural do Brasil.

Além do repente e do cordel, os nordestinos também trouxeram para o restante do país uma rica diversidade de manifestações culturais e folclóricas, tais como:

Forró pé-de-serra, Baião, Xote, Coco, Maracatu, Bumba-meu-boi, Reisado, Cavalhadas, Vaquejadas, Capoeira, Culinária nordestina, Artesanato em cerâmica, palha, couro, madeira, tecido, Literatura de cordel, Poesia popular, Danças tradicionais, Frevo, Xaxado, Ciranda, Coco de roda.

Essas expressões culturais são apenas algumas das muitas contribuições do Nordeste para a cultura brasileira. A preservação e valorização dessas manifestações é fundamental para a manutenção da diversidade cultural do país.